domingo, 26 de julho de 2009

Vou contar isso não como se simplesmente fosse algo magnífico, mas como também se fosse tudo uma novidade.
Eu andei fazendo coisas diferentes nos últimos meses e, por consequência, conhecendo pessoas novas; tudo tava normal, afinal, nada passava de trabalho, até que eu conheci alguém. Alguém esse que quando eu conheci, confesso, pensei que seria como aquelas amizades que só existem uma vez por ano (quando o evento acontece).
Acontece que agora, 25 dias depois disso, eu percebo que eu estava completamente enganada e, como se não bastasse, o que eu pensava como "uma vez por ano" acabou se tornando em, pelo menos, uma vez por dia.

Enfim... foi mais ou menos assim que começou... durante nossas primeiras conversas eu tava com a cabeça em outro lugar e mal prestei atenção àqueles olhos de vidro que brilham ainda mais com a luz do sol; relembrando as funções daquele agitado dia, eu não consigo sequer imaginar quando eu percebi que já não conseguiria ou queria ficar sem falar com ele.
Aquele jeitinho meigo, a carinha de anjo e o olhar doce são apenas detalhes que acompanham a voz macia e calma embalada pelo som do violão. A vontade de criança e anseio de um adulto nas atitudes, o desejo de estar perto de quem gosta e um rostinho que fica corado com uma imensa facilidade.
Nos vimos durante uma manhã e pela noite já estávamos conversando como se nos conhecessemos há algum tempo, e assim tem sido, com o passar dos dias cada vez nos falamos mais. Muitas vezes, conversas sem muito fundamento ou relevância mas tão gostosas que fazem com que o tempo voe num piscar de olhos e, que fazem com que esse mesmo tempo demore pra passar (quando realmente passa) quando essas conversas não estão acontecendo.

É tão bom quando isso acontece... minha cabeça fica tão longe da realidade (a)normal que chego a pensar que os problemas que pareciam sem solução antes, agora recebem uma simples decisão que muda tudo; é como se nada mais importasse, e realmente não importa; é simplesmente como se aquele vazio que antes existia agora fora preenchido por uma série de palavras rimadas em uma única melodia.

O engraçado é que a gente já viu esse filme antes e a gente lembra que o final não é feliz, mas mesmo assim a gente continua dando corda à ilusões antes mesmo delas acontecerem, o que me torna um pouco mais patética que o normal, porque eu sei que no fim essa amizade que agora tá superintensa vai ficar com uma enorme distancia e então vou lembrar das coisas que fizemos juntos, das conversas, das músicas, enfim, de tudo pelo o que rimos com uma enoorme tristeza e uma vontade maior ainda de voltar atrás e fazer diferente, para que assim não haja tempo nem motivo para que essa distância seja criada. Mas é tudo tão bom que parece que se eu mudar as coisas não serão assim tão boas e completas.
Apesar de tudo... e de imaginar o que vai acontecer daqui a alguns dias, eu não quero parar com isso... mesmo estando boba e com a cabeça em outro mundo essa sensação é tão magnifica que se eu pudesse, faria com que ela jamais acabasse. E é mais ou menos por isso que eu estou aqui, usando palavras simples mas que expressam, se não toda, grande parte desse sentimento que tenho ti, carinho esse que cresce a cada minuto e que, eu espero, que continue crescendo por muuuito tempo ainda.


domingo, 12 de julho de 2009

Coisa mais maluca e fascinante essa de coração, de emoção

O coração bate num ritmo tão alucinado que até parece uma pista de dança eletrônica, as pernas tremem, tentando em vão fugir cada uma para um lado. Nem preciso comentar da boca, que fica trêmula, enrolada, se tornando incapaz de pronunciar palavras simples e de manter um diálogo racional, sem falar nos olhos, que lacrimejam ao ver beleza inigualável. Você arruma o cabelo, ajeita a roupa, deixa o pescoço mais a mostra. Ele se aproxima e você precisa fazer um esforço sobrenatural para não encarar sua boca, que parece desenhada à mão de tão maravilhosa; o papo surge, mas nada muito relevante devido à sua capacidade de concentração naquela obra prima.
Ele então, com todo aquele ar angelical, passa a mão no cabelo, acaricia a sua mão, dá um sorriso encantador, foge do assunto e se aproxima mais de você, o que ele quer?! o beijo. aquele que há anos fora sonhado, imaginado e tão desejado.