quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Amigos são anjos

Amigos são anjos que Deus nos dá de presente... são a tinta e o pincel que colorem até mesmo os dias mais cinzas, com um sorriso, uma risada, um abraço, com aquela ligação no meio da noite ou, então, com o convite inesperado. Qualquer programa vira a melhor opção, até ir na padaria da rua se torna mais interessante quando encontramos um amigo no meio do caminho. Como é bom ter e poder conviver com pessoas de bem! Que honra a minha... e que pessoa privilegiada eu sou por ter tantos anjos assim na minha vida. Nem sempre conseguimos manter um contato diário, mas o carinho permanece intacto diante da correria do dia a dia. E é por isso que quero dizer: amo muito cada um de vocês, meus amigos! Muito obrigada por cada conversa, abraço, risada... É muito bom ter pessoas tão especiais à minha volta.

buquês, elogios e outras coisas que não combinam comigo.

As românticas de plantão que me perdoem, mas preciso confessar: não gosto de buquês, elogios nem de ser tratada como a Bela Adormecida. Os buquês são lindos, eu sei. Mas em fotografias ou capas ilustrativas de revistas de noivas. Na minha prateleira eles não combinam, ficam fora de foco e murcham muito mais rápido do que normalmente. E nem é pela minha mania de deixar o quarto à meia luz na maior parte do dia, é porquê os buquês não combinam comigo de um modo geral. Nessa linha, aparecerem os elogios que parecem ter um efeito completamente contrário em mim quando os escuto - e não é pra fazer charme. Eles têm o poder de me fechar de tal maneira que nem eu consigo entender direito o que acontece, é como se recuasse uns três metros da pessoa que os pronuncia - e faz com que eu tenha vontade de ficar a essa distância ou, então, sair correndo dali o mais rápido possível. Não é que eu seja fresca ou goste de demasiada atenção, talvez seja o fato de que eu cresci sem ouvir as histórias das Princesas da Disney e por isso tenho uma visão de romantismo e amor blá-blá-blá bem diferente desse mundo cor-de-rosa.

loiro

tantas vezes roubou meus sorrisos, suspiros e risadas. outras, porém, com mais ousadia, roubou beijos, abraços, e olhares que misturavam euforia e a segurança por estar nos teus braços, mesmo ao dobro da minha altura, como nessas imagens. felicidade que não se resumia, nem precisava explicar. era a cumplicidade no olhar e o carinho nas demonstrações de amor.
Ele sabe falar inglês e escreve corretamente em português quando quer também. Gosta da independência que tem, mas gosta de ter alguém dar boa noite e ainda mais de ter alguém pra mandar uma mensagem quando acorda ainda com o sol por nascer. Ele conduz a menina pra que ela nunca fique ao lado da calçada com maestria, e sabe ser engraçado também. Quando tá se sentindo bem, ri em volume alto e - mesmo se for na rua - contagia quem o escuta. Aliás, tem um humor impecável, e um sorriso no rosto que parece ser sempre a melhor roupa que ele usa. Ele fica lindo quando sorri. Sabe sussurrar no ouvido também, com aquela voz que transforma qualquer pensamento em "sim, ok, tudo bem. como você quiser".

Dia do escritor

De acordo com o calendário, hoje é o dia do escritor. bem... seria muuito ousado da minha parte tentar escrever alguma coisa, mas de acordo com os últimos fatos, algumas considerações:
Que dom e que poder vocês, queridos escritores, possuem... o de nos mover, comover, fazer nosso coraçãozinho transbordar de amor, felicidade, e muitas vezes até mesmo de nervoso com o suspense das frases ou ansiedade para os próximos capítulos... vocês conseguem transpor uma realidade que muitas vezes a gente não percebe, outras vezes não comenta e, muitas vezes, da forma como a gente gostaria que fosse... e isso é mágico...
Quem me conhece sabe que sempre gostei mais dos livros água-com-açúcar, daqueles que preenchem nosso dia com a dose de amor e nos colocam um óculos cor-de-rosa pra encarar a rotina, mas ultimamente tenho preferido as histórias que se aproximam mais da nossa realidade, das cores que a gente enxerga ao espiar pela janela ao invés daquelas que criam cenas fantasiosas demais. E nesse processo, meio sem querer, me deparei com uma parte surreal e incrivelmente interessante... a parte que fala palavrão, tem um monte de tatuagens e foge completamente das projeções feitas a partir de seus textos. E isso, pra mim, consegue ser mais mágico do que as diversas sensações que as frases em um fundo branco conseguem nos passar. Esses dias, numa tentativa de explicar esse sentimento apareceu algo mais ou menos assim: "a parte real do espetáculo", e é assim que eu me sinto... encantada, em êxtase, e principalmente feliz - daquele jeito leve e desprendido como uma criança fica ao correr no vento - por conhecer um pouco dessa parte que é o coração, a alma e tudo o que faz diferença nesse espetáculo. Parabéns Hugo, pelo seu talento, carisma e principalmente coragem de expor seus contos e causos a nós. Parabéns aos escritores pelo seu dia!

mas vem

Não quero saber de livros de auto-ajuda, me abraça forte que o resultado vai ser mais eficaz. As frases motivadoras você pode guardar pra publicar no Facebook, não gasta elas comigo não.
Não é que eu não goste de tatuagens, só não gostaria de ver sua pele manchada com o mesmo desenho todo dia. Gosto de futebol, mas isso não pode ser motivo pra que a gente deixe de se ver. Mesmo se for um Fla-Flu e o Fred for jogar com a camisa dourada. Mesmo assim, vem que no caminho a gente coloca na rádio e escuta o que tá acontecendo no gramado. Mas vem.
Do nada, ele apareceu. Foi num esbarro na escada do terceiro andar numa terça-feira qualquer. Mas o encontro com os olhos verdes fizeram aqueles segundos passarem em câmera lenta... Ele chegou do nada, com malícia no olhar e ternura nos lábios. E, desde então, ele - o par de olhos de verdes - insiste em me surpreender. Foi a cena de ciúmes no primeiro encontro sem querer na noite, o primeiro beijo quando eu nem esperava na frente dos amigos, o cuidado com a amiga, o jeito de passar a noite contando os minutos pra ir pra casa pra gente ficar sozinhos. Foi a voz carregada de manha enquanto puxava meu corpo de volta para o centro do colchão pedindo "tu tem que ir mesmo?", o jeito sonolento de caminhar pela casa com aquela calça que mostra estrategicamente o corpo lindo. Foi o silêncio nas horas que se passaram, as mensagens de queixa e até o "silêncio também tem voz!", que me fez imaginar o olhar de birra que só ele sabe fazer. Foi tanta coisa em tão pouco tempo que eu ainda me surpreendo e fico zonza ao relembrar. Da mesma forma como apareceu, do nada ele surge com "bom dia pequena", "como foi teu dia?", "oi amor", "dormindo, corpinho?", e o "pequena" sempre acompanha as frases, como se fosse um abraço longo num dia frio. Foi a relação que começou de uma maneira inusitada que me deixou sem jeito.
E quando ele pegou minha mão e entrelaçou seus dedos nos meus senti uma segurança que fez meu peito voltar a bater a passos calmos. Quando sua mão repousou sobre minhas pernas no banco do carona, enquanto a outra se desdobrava pra dirigir sozinha corretamente, eu senti que aquilo estava ficando mais perigoso do que estava prevendo: era tudo muito natural, como se já fossemos um do outro e estivéssemos entrelaçados.
Queria que o relógio atrasasse a cada sorriso frouxo dele ao sentir o corpo se arrepiar por um simples carinho na nuca, a cada olhar com malícia ou quando os olhos verdes se perdiam em direção aos meus buscando entender o que eu pensava. Queria ficar mais um pouco, mesmo com as cenas de ciúmes ou com a marra que descobri que tens, com o sorriso quando vê que conseguiu me deixar sem jeito e o mesmo quando percebe que fico boba olhando pra ti.