sexta-feira, 27 de abril de 2012

Já abusei dos encantos que a poesia nos proporciona, das historias ficcionais que nos prendem, das palavras que com a melodia certa viravam musica, das cartas de amor que enchem qualquer coração de emoção, também já recorri às palavras mudas, presentes muitas vezes de forma sutil, às obras de arte - desenhos, pinturas, esculturas e artesanatos-, e ate mesmo da surpresa misturada com felicidade dos bilhetes escondidos. Cartas a amigos, a amores e ate mesmo palavras de afeto publicadas a quem queria bem. Na bem verdade, a escrita sempre fez parte de mim, vivia escrevendo, montando parágrafos em minha cabeça, nos cantos das páginas dos trabalhos e - mais tarde - nos inúmeros blocos e cadernos que comprei com esta finalidade: absorver o que eu sentia, o minha cabeça imaginava e o que pouca gente falava ou percebia. (...)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O amor não acaba.

O amor não acaba.

A gente sente a vontade de contar que nao teve nada de novo no dia, de ganhar o abraço apertado que nao vai nos deixar cair no chão ou então o bom dia, que vai diminuir o vazio que tomou conta.
A gente sente falta é da cumplicidade, daquela pessoa que dividia o dia com a gente e vice-versa. É de ouvir uma risada que já nos é familiar, de lembrar o próximo que estes problemas vao passar logo e ver um sorriso doce se abrir.
É a vontade de olhar para o dia cinzento como ele adora e abrir os braços aos céus, agradecendo por mais este dia, é ver o nosso doce favorito no balcão da padaria e rir sozinha lembrando como o dividíamos na hora de comer.

É ver e, principalmente, compreender que o amor não acaba, ele se transforma em saudade, boas memórias... em felicidade.