terça-feira, 31 de julho de 2012

O amor nos faz viver


Eu não tenho dúvida de que a única força capaz de transformar o mundo é o amor.
Quando nós descobrimos que querer o bem do outro, isso é amar. E que nós podemos exercitar isso o tempo todo. Só o amor pode reconstruir as nossas casas, só o amor pode reconstruir os nossos lares, só o amor pode dar sentido ao coração de nossos filhos, só o amor pode nos fazer querer levantar todos os dias de manhã e ser feliz de ser quem a gente é. Fora disso nada vale a pena.
Eu desejo que nessa vida vocês só tenham tempo pra isso, só tenham tempo para o amor. O resto, tudo mata a gente aos poucos. O amor nos faz viver.

Padre Fábio de Melo

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Come back and find me, 'Cos I feel alone


Throw Me A Rope

I want you between me and this feeling get when I miss you,
But everything here is telling me I should be fine,
So why is it so, it bothers below that im missing you every time?

I got used to you whispering things to me into the evening,
We followed the sun, and it's colours, and left this world,
it seems to me, that I'm definately, hearing the best that I've heard,.

So throw me a rope, to hold me in place,
Show me a clock, for counting my days, down,
Cos everythings easier when you're beside me,
Come back and find me,
'Cos I feel alone.

And whenever you go it's like holding my breath under water,
I have to admit that I kinda like it when I do,
Oh but I got to be, unconditionally,
Unafraid, of my days, without you,

So throw me a rope, to hold me in place,
Show me a clock, for counting my days, down,
'Cos everything easier when you're beside me,
Come back and find me,
Whenever I'm falling, you're always behind me,
Come back and find me,
'Cos everything is easier when you're beside me,
Come back and find me,
'Cos I feel alone


http://letras.mus.br/kt-tunstall/230996/traducao.html

Felicidade


"Sabe que depois de muitos séculos eu aprendi coisas muito importantes. E uma delas é que as coisas da vida são muito mais do que parecem ser. 
Imagina, minha querida, que quando eu era uma menininha - olha só a minha ingenuidade! - eu acreditava que as pessoas morriam. Aí eu ficava tão chateada, eu chorava por dentro e por fora... os meus dias de sol, nublavam. Até que a minha mãe me disse que a morte era uma passagem. Uma passagem para onde, eu pensava. Para um outro mundo? Pra um sonho? Pra uma lembrança que ficou esquecida?
As pessoas quando passam dessa vida viram presentes, ou estrelas. É por isso, meu querido, que tem tanta estrela lá no céu quanto gente aqui na Terra.
Eu queria na realidade, que vocês vissem a vida da mesma maneira com que eu vejo. E vou provar pra vocês que isso é possível... vocês vão provar o meu biscoitinho da felicidade! Tá bom? E eu vou dar a receita, porque felicidade sem receita não dá certo né, depois como é que chega lá de novo?"

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Sorri...

Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz


Sorri, Djavan

terça-feira, 17 de julho de 2012

lágrimas...

Tudo ia bem
Até demais
Quando olhei esse olhar
Sonhei tudo outra vez
Eu não me controlei
Quando apertou minha mão
E as lágrimas
Que já chorei
De novo caem por você
Caem ao te rever
Pois sei que distante
Vou chorar outra vez
Lágrimas caem
Caem, caem, caem
Em meu olhar a dor
Sem o teu calor
Meu pranto cai
Te esquecer
Eu já tentei
Construir outro caminho
Mas hoje vi que este
Amor
Passe o tempo que for
Resiste tão forte, nada
Mudou
Retornou em mim
Lágrimas, dor e enfim
Caem outra vez
Caem, o que fez ?
Sei que pra nós
O sol não brilhará
E do olhar
Caem, caem, caem, caem
Lágrimas caem, caem
Ho, ho, ho, por você


Lágrimas, Chitãozinho e Xororó

terça-feira, 10 de julho de 2012

uma história, um epílogo

não é novidade, mas escrever nunca foi muito minha praia. com o passar do tempo fui me adaptando ao encanto das palavras e aprendendo a lidar com suas emoções no dia a dia. mesmo me envolvendo um pouco mais com elas, ainda não era um caso de paixão absoluta, até que a ideia de escrever uma história passou a ser, além de um desejo, uma realidade. eu queria aquilo. imaginar os parágrafos, as frases soltas me encantava, me dava vontade de continuar. o começo foi complicado... a página em branco insistia em ficar me encarando por longas horas até que uma frase sem sentido tomava conta do pedaço e se encarregava dos demais pensamentos. a ideia era transpor partes de uma história vivida diariamente em um pouco menos de dois anos em no máximo cinquenta páginas... assim, sem enrolação, só os melhores momentos, os que continham detalhes interessantes ou grandes sentimentos. metódico do jeito que sou, esquematizei toda a "linha do tempo" do livro e comecei a trabalhar. a partir da segunda história (ou capítulo) comecei a pegar o jeito - pra mim, geralmente as dificuldades se concentram nos inícios e nos finais - e entre os detalhes recolhidos na caixa das lembranças, recorri também ao diário de acontecimentos da época, os papéis guardados, as fotos tiradas e me envolvi em uma história que já tinha passado. desta forma, me entreguei a um sentimento que não mais existia, a dois personagens que já não moravam no mesmo  lugar, não tinham os mesmos gostos e nem se portavam da mesma maneira. me envolvi com um amor que não existia mais. e quando me dei conta disso, de que tudo havia mudado, fiquei imóvel, sem saber o que fazer. como resgatar um sentimento que há tanto havia partido? com a dor desse desencontro entre os personagens e os sentimentos, decidi me entregar ainda mais nessa história e continuar a contá-la até o momento, procurando encontrar um jeito de fazer com que não fosse a hora de escrever o epílogo. desta forma, meu trabalho se estendeu por mais uns três meses, onde cansado e desacreditado, resolvi deixar o projeto de lado. doía muito mexer na caixa das lembranças, ela trazia a dor da saudade, de perda, de partida. (...)

terça-feira, 3 de julho de 2012

Tu tens um medo



Tu Tens um Medo
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Não ames como os homens amam.
Não ames com amor.
Ama sem amor.
Ama sem querer.
Ama sem sentir.
Ama como se fosses outro.
Como se fosses amar.
Sem esperar.
Tão separado do que ama, em ti,
Que não te inquiete
Se o amor leva à felicidade,
Se leva à morte,
Se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo...
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renúncia!
Sem orgulho da tua renúncia!
Abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
Nem esse último gesto!
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos
Humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
... E tudo que era efêmero
se desfez.
E ficaste só tu, que é eterno. 



Cecília Meirelles