segunda-feira, 31 de maio de 2010

esse é pra ti. só pra ti. III

Era início de mês, pra ser mais exato, o primeiro dia do terceiro mês do ano, e surge uma tentativa de um novo amigo. Ele, por simples teimosia, tentava se aproximar, ela, por imaginar seus interesses, fazia de tudo para que eles se afastasse.
Respostas vagas, conversas sem cor nem muito conteúdo por dias; mas mesmo assim, com tudo em preto e branco, sem muitos movimentos, os diálogos não se acabavam.
Um desencontro ocasionado pelo destino foi decisivo para o desenrolar dessa história: uma festa, amigos em comum, um lugar pequeno e nem uma troca de olhares entre os cantos do salão aconteceu. Na noite seguinte, uma mensagem de um número desconhecido entrega o jogo: alguma coisa havia mudado em menos de vinte e quatro horas, era uma tímida aproximação que tentava surgir, mesmo que inconsciente.
Novas conversas, novas perguntas, diferentes respostas. Um início. Alguns dias, algumas opniões, um encontro marcado. Uma longa semana. Uma ligação, uma certeza.
Eles combinaram de se encontrar no fim da semana; na hora marcada lá estava ele, e metido, ao vê-la logo a puxou para um abraço antes de qualquer palavra, como se fossem velhos amigos. Duas ou três horas de olhares, definições, revelações. Nos dias seguintes a distância que os separava, física e sentimental, passou a ser de centímetros. A partir disso a relação foi se tornando cada vez mais estreita, novos encontros, passeios, problemas, refúgios, finais de semana, medos... até que em alguma destas situações surge o desejo tímido de um beijo.
Algumas teorias colocadas à baixo, planos, inúmeros desentendimentos, ciúmes, cuidados, algumas lágrimas, abraços. Foi isso que os trouxe até aqui, é em razão disso que tudo parece culminar pra que eles fiquem juntos. E sabe, mesmo com todos os medos, as diferenças, opniões e inseguranças, talvez haja mesmo uma possiblidade desse carinho durar "para sempre", como muitos falam.

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