terça-feira, 3 de agosto de 2010

esse é pra ti. só pra ti. V - esse é de ti.

há tempos que reparo no teu jeito. meio óbvio, afinal quem não repararia na pessoa que tenta se aproximar da gente. mas não é bem isso...tenho reparado nas tuas reações, como o teu olho muda de cor da mesma forma que o sol muda de posição, como o teu sorriso entrega o que tu ta pensando e na forma como tu me abraça. o abraço foi literalmente a primeira coisa que vi em ti - não tive escolha, é claro - mas desde o início vi que ele seria o meu porto seguro e de fato, ele me protege e me dá forças que em lugar algum encontro. O teu jeito de sorrir de uma forma diferente pra cada situação, quando tu me abraça, depois de dias sem me ver, o primeiro sorriso depois de um desentendimento, o sorriso de criança quando vê doce, quando fica todo lambuzado e o mesmo sorriso malandro depois de fazer birra. Tem também o sorriso quando me vê ficar braba ou quando quem tá fazendo birra sou eu... o jeito doce de criança quando quer alguma coisa e ouve um não como resposta, quando cruza os braços, coloca um beiço no rosto e faz carinha de gato de botas... o jeito de cuidar, sempre protetor vendo se tá tudo bem e se pode ajudar em alguma coisa, o modo como às vezes tu te importa com minhas besteiras, que nem sei se são tão besteiras assim... o modo como tu entende o meu silêncio e apesar de tudo, compreende os meus medos. o teu jeito quando me faz tomar banho de chuva, me abraça pra dormir e o modo como tu me acorda de manhã. a tua forma de sorrir e cantar enquanto dirige, a forma como tu escreve e me surpreende, o teu jeito ao pegar um guardanapo num restaurante pra escrever mais um bilhetinho pra mim, o teu jeito de me abraçar quando eu começo a tremer e o modo quando mesmo irritado coloca o teu casaco sobre os meus ombros pra que eu não fique resfriada. o jeito como tu me abraça na frente do espelho e nos olha juntos, o teu jeito de me beijar na testa e acariciar a minha barriga, o jeito como só tu consegue bagunçar o meu cabelo e o jeito de sorrir pra mim ao me ver com algum casaco teu. o jeito que tu fica quando tá escolhendo algum filme e a fúria nos olhos quando me vê indecisa sobre o jantar. o jeito delicado de me dar dois tapinhas nas costas e de estar sempre pronto pra me segurar quando eu for cair. o jeito como só tu consegue me esquentar e não ficar tão furioso quando eu roubo tuas cobertas. o jeito quando depois de um dia complicado tu vem e me pede colo e deixa escapar um suspiro de alívio por estar seguro. o jeito como tu fica ao escolher um chocolate ou quando aparece com flores pra mim. o teu jeito todo ao contrário de cozinhar e a memória que grava tudo. o jeito que o dobro de homem se transforma na metade menino em segundos, e o jeito preocupado quando o homem permanece ali por dias. o sorriso bobo ao dizer que me ama quando tu tá feliz, o jeito de me abraçar pra gente olhar filme e a forma de me segurar pela cintura quando a gente anda na rua. o jeito neorótico de arrumar o dinheiro e a paixão pelos gatos. o olho que brilha quando o assunto é família e filhos. o menino sério do mundo dos negócios. o gosto um pouco diferente do meu quando o assunto é carros. o jeito de falar de arte. o jeito ao conversar com meus pais e de fazer uma piadinha sem graça. o modo como tu beija a testa da minha irmã e se importa com minha família. o teu jeito de estar sempre pronto pra fazer tudo o que a tua família te pede. o jeito como tu fica quando satisfaz um desejo meu ou quando eu te conto um pouco da minha história. o teu jeito de sorrir pra mim quando eu digo que quero ter cinco filhos e ao me mostrar um canto da cidade que talvez só tu tenha reparado. o teu jeito emburrado quando eu faço tu ver o dia e a lua. o modo como os teus olhos brilham ao falar de psicologia. o teu jeito fofo de fazer planos e de me tirar pra dançar no meio da rua. o jeito que tu fica ao me levar pra dar uma volta de carro quando eu fico nervosa, o jeito de dirigir devagar pra que eu não surte e jeito de me abraçar forte quando eu choro. o jeito que tu olha pros meus desenhos e inúmeras folhas escritas. o modo como tu fica quando lê alguma coisa minha. o teu jeito fofo de brincar com minha mão e fazer carinho no meu rosto. o teu olhar que às vezes se perde olhando pra mim, o jeito como tu me apresenta aos teus amigos e de me aproximar quando sento ao teu lado. o modo como tu fica ao olhar minhas fotos e quando sente ciúmes. o modo como tu me pega de surpresa e me dá um beijo inteiro. o teu jeito quando eu tenho medo de te perder e tu coloca o teu relógio em mim e me abraça forte. o jeito de contar a nossa história e de me citar nas coisas que escreve. o teu jeito de parecer sempre uma muralha e o modo quando tu fica ao me apresentar um pouco mais do teu mundo, que a cada segundo que passa se transforma no nosso mundo. te amo.

domingo, 27 de junho de 2010

são poucas as coisas que parecem fazer sentido :/

quarta-feira, 23 de junho de 2010


que poder tem uma rosa?
antes eu escrevia sobre o amor. hoje eu o sinto.

palavras e frases muitas vezes mal acabas que a gente vai escutando aqui ou ali, que às vezes a gente finge que não entende ou que simplesmente teme ter entendido o que elas realmente significam...
Dificil falar da gente, mas quem quer mesmo saber não procura se informar dos rótulos e definições, que os demais costumam nos dar, antes de ter sua própria opinião.
MM

terça-feira, 15 de junho de 2010

Palavras de amor

Renata conhecia Pedro há algum tempo, mas isso não era motivo nem servia de justificativa para suas ações. Pedro a conheceu no final do mês de julho, em algum evento do destino, e a partir daí não conseguiu desviar seus pensamentos de Renata, que misteriosamente se encaixava em quaisquer que fossem os assuntos, músicas, placas ou livros. Essa obsessão platônica resultou em inúmeras cartas sem destinatário.
Pedro era um rapaz humilde, de classe média, romântico e apaixonado pelas coisas da vida. Embora não acreditasse muito no amor entre duas pessoas, mantinha uma incansável busca por seu "par perfeito": aquele ser que lhe daria razões para acordar todos os dias e o entenderia, aquele que roubaria sua concentração no meio da construção de mais um picuá*. Já Renata era moça donzela, com movimentos delicados e olhares penetrantes, responsável diante de sua agenda sem horários vagos.
Pedro se apaixonou à primeira vista quando se encontrava cabisbaixo em algum lugar movimentado e reparou nos trejeitos da menina em corpo de mulher que tentava disfarçar a felicidade que sentia ao subir no palco de um bar qualquer com um video-okê. Desde então sua busca havia chegado ao fim. Era ela, Renata, a razão por ele estar aqui. Era dela que ele precisava. Porém, uma nova investivação se iniciou: quem seria aquela moça que em segundos havia captado toda atenção de Pedro? Livros, internet, lista telefônica, fotos e até possíveis amigos em comum foram utilizados na procura. Paralelamente, cartas eram escritas, declarações e encontros planejados, Pedro não tinha como resistir, estava entregue a uma pessoa que sequer o conhecia.
Inexplicavelmente, depois de alguns dias da procura ter começado, Renata e Pedro passaram a se cruzar em lugares inesperados. Ela recebia flores e presentes de alguém que não os entregava. Ele sentia seu perfume em todos os ambientes. Depois de meses colhendo dados e sofrendo por algo que nem existia, Pedro resolveu ir ao mesmo bar em que havia visto Renata pela primeira vez e decidiu fazer um epicédio**. Disse o quão delicada ela era, que era calipígia*** e como ele estava perdidamente apaixonado. Embora houvesse a probabilidade de ela não estar presente no momento da fala, Pedro apostava que o destino os unisse mais uma vez.
E foi assim que aconteceu: ele havia terminado seu discurso e continuava no palco, imóvel, sem nenhuma reação que indicasse se Renata estava ou não no local. Quando, de repente, a moça tímida se aproxima do palco com lágrimas nos olhos. Não eram de felicidade ou emoção, e sim de perplexidade. Renata não podia crer no que ouvira. Foi quando Pedro tirou do bolso do casaco um anel nédio**** sem nenhuma palavra falar. Ela, já aos prantos sem saber o que dizer, começa a dar tapas em Pedro; embora esburnisse*****, esse foi apenas o primeiro sinal de como seria a relação dos dois.

Vocabulário:
*picuá: móveis trastes (lixo)
**epicédio: discurso ou poema em memória de alguém
***calipígio: tem formosas nádegas
****nédio: brilhante resplandecente
*****esburnir: dar de má vontade

Educação de [s]ontem[/s] hoje

Apesar de estar sempre presente em discussões, discursos e principalmente no dia-a-dia das pessoas, a educação pouco evoluiu com o passar das gerações. Se antigamente havia a justificativa de ignorância pública e marjoritária, nos dias de hoje é inaceitável a possibilidade da existência de um sistema precário de educação.
Nos séculos passados, as poucas escolas que existiam eram extremamente pobres, sem recursos. As crianças moravam em prédios sem estrutura e passavam necessidade. Mas somente aquelas sem condições financeiras sofriam, pois as ricas recebiam aulas em casa, com professores particulares, que inclusive moravam onde lecionavam.
Influente desde sempre na vida das pessoas, a falta de educação aparece também nas obras literárias desse período, como em "Jane Eyre", de Charlotte Brontë, onde a autora deixa claro as diferenças educacionais entre a população. Como se não bastasse essa precariedade no ensino, ainda havia diferenças: as mulheres aprendiam apenas o necessário para cuidarem do marido e da família, enquanto os homensa estudavam em rígidas escolas de padres.
Mas depois de mais de um século de quando esse quadro era o "natural", o que será que mudou? Infelizmente o fato é que fora algumas pequenas mudanças de métodos, pensamentos e estrutura, pouca coisa foi modificada. A diferença é que hoje a educação possui uma máscara gigantesca que insiste em esconder seus reais objetivos. Se antes os conhecimentos não eram muitos, os objetivos eram outros. Não importa, não há justificativa alguma para que esse sistema não evolua.
É patético pensar que em meados do século XXI o estilo educacional continua basicamente igual ao de séculos passados, quando somente a elite tinha direito a ensino de qualidade. Muita gente se vangloria ao falar de métodos de ensino de hoje no Brasil, por exemplo, sem se dar conta de que, além de injusto com os que realmente querem aprender alguma coisa, ele não tem um objetivo claro, senão ocupar o tempo dos filhos de empregados miseráveis que muitas vezes não sabem escrever nada mais do que seu nome. Será que as pessoas que insistem que nada podem fazer para mudar esse quadro e que acreditam que ele seja realmente eficiente se deram conta de que o ensino no Brasil hoje possui a mesma essência dos países desenvolvidos de dois séculos atrás? Será que o ensino que conhecemos hoje é de fato melhor do que o de antigamente, ou simplesmente mais eficiente, evoluído? Quando é que vamos conseguir juntar forças para colocarmos essa máscara que a educação veste, de uma vez por todas, no lixo?

sexta-feira, 11 de junho de 2010

esse é pra ti. só pra ti. IV - enfim 90 dias com ele.

eu sei que por mais repetitiva, boba, ou seja lá como tu quer chamar, que eu possa parecer tem algumas coisas aqui que eu preciso te dizer, mesmo não sabendo bem como fazer isso de forma clara.
a cada dia que passa a gente tem se conhecido mais, e eu, particularmente, tenho me apaixonado cada vez mais por ti. posso dizer que tu realmente me cativou. e, bem, apesar de todos os desentendimentos, os dias longe, os tantos problemas de saúde e rotineiros que insistem em aparecer entre a gente, eu continuo te amando cada vez mais e tendo a certeza de que é contigo que eu quero realizar todos aqueles planos meio malucos, mas possíveis.
eu só tenho a te agradecer por estar me tornando uma pessoa melhor, por cuidar de mim, me ensinar, me entender, por realmente me tirar da beira do penhasco. eu te amo muito. mesmo. espero conseguir colocar, pelo menos, um terço do sorriso bobo que tu tens colocado em meu rosto e pode ter certeza que, mais do que nunca, eu vou fazer o possível e o impossível pra que tu seja tão feliz comigo como eu sou contigo.
obrigada por tudo. e esses são apenas os primeiros dias dentre os milhares que passaremos juntos. te amo.

meio melancólico e piegas pra maioria, mas para aqueles que veem além do que os olhos mostram, um singela demonstração de carinho.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

"I love you also means I love you more than anyone loves you, or has loved you, or will love you, and also, I love you in a way that no one loves you, or has loved you, or will love you, and also, I love you in a way that I love no one else, and never have loved anyone else, and never will love anyone else."
" Foi na simplicidade do seu jeito que encontrei meu apego e na timidez do seu abraço que encontrei meu abrigo "
Fabio Esteves

"E no silêncio de um abraço, o tempo pára e os pensamentos se cruzam, nenhuma palavra dita, dois corações em paz."
por uma tempestade eu achei que daria certo.
“When you first meet somebody, you find out they like you, first of all, a friend of a friend of theirs say, he or she really, really likes you, and it kills you, floors you, sends you to the ground, you’ve got to pick yourself up off the ground; then you get their phone number and you call them up, right, and you say “Yeah, that’s a really great phone conversation, can I see you some time?” and then they say this, they say, “I’d like that.” Nothing feels better than “I’d like that”. So now, your blood pressures’ goin, you’re six feet off the ground, you can’t sleep, because of “I’d like that.” So then you hang out for a while, and you call and you talk on the phone all the time, and then you drop the bomb, what feels like the bomb, you say, “You know what, I’ve been thinkin about you a lot.” And she goes, “Ahhhhhhh!” And you go “What happened?” and she goes, “I’m sorry, I just, I just, I just, that’s, I’ve been thinking about you too.” Bam. Higher into the sky. But now “I’d like that.” Tch. Done. Now you’re up to “I’m thinkin about you.” Then however number of months pass, it makes you feel comfortable saying it, you say “I gotta tell you something.” They go “What?”, you go “I’m in love with you.” And nothing in the world sounds better than “I’m in love with you.” And then maybe she starts crying, or maybe he goes “*gasp*”. And all the sudden you’re like “I’m in.” But now what doesn’t work?; “I’d like that.” and “I’ve been thinkin about you.” Now we’re at “I’m in love with you.” Then maybe some day it’ll move up to “I love you.” Fast forward, now you’re like “I love you a lot; I love you more than anything in life.” Now “I love you.” doesn’t work. It’s a threshold that keeps movin up. Fast forward, like six months, six weeks, whatever the case may be, now you’re on like, “I want to marry you.” “I want to impregnate you with my love.” “I wanna, I wanna just send my love to you.” “Damn it, words don’t work anymore.” And then you say this line, and you know, you know you’ve used this line before, “I just wish they’d put a new word in the dictionary bigger than love because love just doesn’t describe what I feel.” And so now he or she starts askin, “Do you love me?” and you start goin, “Of course I love you.” “Well say it.” And then it becomes “Say it twice.” And it goes “Say it three times.” And then, you cross a really interesting point, where all the sudden it becomes “I hate you, I hate you.” And you go, “Oh my god she hates me.” And now it’s like “I hate you more than anything.” And then it’s like “We’re over.” And then they go “No we’re not.” And you go “Yes we are.” Now the words completely do not work at all, you’re left with nothing. You’re throwing punches under water. You’re done. You know what the moral of that story is, if there is one… never, ever, ever, ever underestimate the power of “I’d like that.” ”

- John Mayer

esse é pra ti. só pra ti. III

Era início de mês, pra ser mais exato, o primeiro dia do terceiro mês do ano, e surge uma tentativa de um novo amigo. Ele, por simples teimosia, tentava se aproximar, ela, por imaginar seus interesses, fazia de tudo para que eles se afastasse.
Respostas vagas, conversas sem cor nem muito conteúdo por dias; mas mesmo assim, com tudo em preto e branco, sem muitos movimentos, os diálogos não se acabavam.
Um desencontro ocasionado pelo destino foi decisivo para o desenrolar dessa história: uma festa, amigos em comum, um lugar pequeno e nem uma troca de olhares entre os cantos do salão aconteceu. Na noite seguinte, uma mensagem de um número desconhecido entrega o jogo: alguma coisa havia mudado em menos de vinte e quatro horas, era uma tímida aproximação que tentava surgir, mesmo que inconsciente.
Novas conversas, novas perguntas, diferentes respostas. Um início. Alguns dias, algumas opniões, um encontro marcado. Uma longa semana. Uma ligação, uma certeza.
Eles combinaram de se encontrar no fim da semana; na hora marcada lá estava ele, e metido, ao vê-la logo a puxou para um abraço antes de qualquer palavra, como se fossem velhos amigos. Duas ou três horas de olhares, definições, revelações. Nos dias seguintes a distância que os separava, física e sentimental, passou a ser de centímetros. A partir disso a relação foi se tornando cada vez mais estreita, novos encontros, passeios, problemas, refúgios, finais de semana, medos... até que em alguma destas situações surge o desejo tímido de um beijo.
Algumas teorias colocadas à baixo, planos, inúmeros desentendimentos, ciúmes, cuidados, algumas lágrimas, abraços. Foi isso que os trouxe até aqui, é em razão disso que tudo parece culminar pra que eles fiquem juntos. E sabe, mesmo com todos os medos, as diferenças, opniões e inseguranças, talvez haja mesmo uma possiblidade desse carinho durar "para sempre", como muitos falam.

sagrada.

"a cardade é paciente, a caridade é bondosa. não tem inveja. a caridade não é orgulhosa. não é arrogante. nem escandalosa. nao busca os seus proprios interessses nao se irrita,nao guarda rancor. nao se alegra com ainjuustiça, mas se rejubila com a verdade. tudo desculpa, tudo crê,tudo espera, tudo suporta. a caridade jamais acabará. as profecias desaparecerão, o dom das linguas cessará, o dom da ciencia findará. a nossa ciencia é parcial, a nossa profecia é imperfeita. quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.quando eu era criança, fala com criança, pensava como criança, falava como criança, raciocinava com criança. desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança. hoje cemos como por um espelho, confusamente;mas netão veremos face a face. hoje conheço em parte;mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido. por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade- as três. porém, a maior delas é a caridade. "

O início... ou o reencontro

Muitos de nós já nos conhecíamos, outros, mesmo nos conhecendo a menos tempo, é como se fossemos amigos desde o jardim de infância.
Por anos, passamos momentos incríveis juntos, ríamos, brincávamos, brigávamos às vezes, mas nos divertindo, fomos descobrindo a nós mesmos, aqui ou ali;
com a presença destes amigos ou de novos, que hoje nem são tão novos assim...
O fato é que aqui ou lá, juntos ou não, crescemos. E chegamos onde hoje estamos, ao último ano do começo de nossos outros longos anos escolares. Meio
contraditório, não?! Mas não tem problema, afinal... um pouco contraditórias estão nossas idéias também nesse momento...
Nesse um mês em que passamos os 19 juntos, já rimos, brincamos, discutimos, levamos uns puxões de orelha...tanta coisa em tão pouco tempo se pararmos
pra pensar nos outros xxx dias de aula que ainda temos.
Digo que este momento é contraditório pois ao mesmo tempo em que temos sede de viver de fato, temos a insegurança, o futuro incerto que nos aguarda; a
vontade de ser independente versus a certeza que a rotina nos traz; aí é que bate aquela vontade de parar no tempo, de simplesmente parar de crescer.
Vontade de saber o que fazer no dia seguinte, de saber que se nos machucarmos, um beijo e um colo da mãe - que está sempre do nosso lado- vai nos curar.
Vontade de dar importância àquilo que na verdade não tem tanta importância... Vontade de acreditar em fada do dente, coelhinho da páscoa, papai noel...
e ficar feliz da vida ao vê-los. Vontade de brincar de casinha, ou de correr na rua, vontade de inventar brincadeiras,de fazer desejos, ter sonhos e
acreditar que eles são possíveis, vontade de contigiar os outros com um sorriso; vontade de aprender, de perceber o que realmente importa na vida, de não
mudar nosso jeito de pensar, nossas brincadeiras ingênuas e carinhos sem malícia, de poder durmir até tarde e se sentir cansado após passar o dia
inteiro brincando na piscina... aah quem dera se pudessemos escolher viver um pouco mais essa fase que todos sentem saudade, e que nós só sentiremos
falta daqui a alguns anos, quando já for tarde demais...
E eu sei que essas frases e desejos podem parecer meio batidos, afinal, todo mundo fala isso! Mas... se a maioria das pessoas sentem falta, algum motivo tem,
não concordam? Então por que não deixar as bobagens de lado, as preocupações que nem nossas ainda são, por que não pararmos de crescer? Que tal se nós mudássemos
de tamanho, mas não perdessemos a nossa essência de crianças, de adolescentes? Que tal se nós deixássemos de nos preocupar tanto com o futuro e simplesmente
passassemos o dia fazendo aquilo que a gente gosta, brincando, rindo, se divertindo?
Na verdade, agora que parei pra pensar sobre o assunto, tenho uma idéia melhor: que tal se nós deixássemos o tempo nos levar com ele, enfrentássemos os novos
e complicados desafios da vida adulta e mesmo assim não deixar que a correria do dia-a-dia apague esse jeitinho único, esse brilho no olhar, essa vontade
de estarmos juntos independente do que aconteça, que tal se nós não deixássemos esse nosso lado "criança" para trás? Será que nós não aprenderíamos a ver
a vida com os olhos que ao nos tornarmos adultos geralmente ficam cegos? Aí sim, cada dia seria apenas mais um início, ou reencontro, daqueles dias em que
com nada precisávamos nos preocupar por simplesmente estarmos juntos.

B(itoca) :)

começou do nada, começou sem querer... em momento algum pensei que sentiria por ti aquilo que a maioria ousa chamar de amor (sem nunca ter sentido); mas eu senti e sinto. e hoje, mais do que nunca, eu posso dizer que sei o que quer dizer sentir amor. porque tu me mostraste o que essa palavrinha boba e batida significa; e me mostrou o quão necessária - e naada boba na verdade - ela é no nosso dia-a-dia... eu só tenho a te agradecer...pelo cuidado, pelo carinho, pelos ensinamentos, preocupações, pelas risadas, por esse sentimento sincero. e é por isso que eu posso dizer isso sem medo algum, por tudo pelo o que já passamos e pela forma como passamos por tudo... eu te amo. simples assim. obg por tudo! (L)

terça-feira, 11 de maio de 2010

fantástico!

Foco, intensidade!
"Certa manhã, pela janela lancei tons rosados, repletos de boas intenções, com pedaços de meu coração ao céu, mas infelizmente até hoje não me mandaram nenhum sinal de que receberam-os em qualquer parte do universo. Daqui saiu imutável, caloroso, intenso. Talvez não na medida certa, na forma em que era esperado ser encontrado, e ao chão ficaram. As que caíram entre as flores, murcharam e morreram. As que sobre as nuvens pairavam, com o tempo foram se desgastando e desaparecendo até que não sobrasse forma alguma de vida entre os míseros pedaços. Uma loucura em vão. Enfraquecido e desorientado, restou-me o peso imperpétuo em minha consciência e a fraqueza inevitável de meu coração. Foi um erro tolo da minha parte não ter objetivado um pouco mais minha meta. Talvez naquele momento não tivesse forças, ou meu coração não bateu o suficiente, e tudo o que eu mais queria não aconteceu. Hoje eu sofro desconsolado, desamparado, com minhas veias estagnadas em minha pele, visivelmente pelo fato da reciprocidade não ter gerado em mim nem que fosse ao menos por dois segundos, a sensação enlouquecida, descontrolada de ter sido correspondido!"

** http://rafaelkleincomposicoes.blogspot.com/ **

sábado, 17 de abril de 2010

“Palavras expressam tudo, ou nada. Palavras descrevem o inexplicável. Palavras magoam, ofendem e causam desentendimentos. Palavras criam oportunidades, criam amizades e vínculos formidáveis. Palavras aperfeiçoam, explicam. Palavras são capazes de corrigir mais do que qualquer ato. Palavras evoluem e fazem evoluir. Palavras surgem e deixam surgir. Palavras fazem com que livros tenham magia. Palavras fazem com que melodias tenham significado. Palavras afastam ou unem pessoas. Palavras fazem com que as pessoas reflitam. Ou não. Palavras agridem. Palavras acolhem. Palavras criam desejos. Palavras enfeitiçam, seduzem e provocam. Palavras podem ser amáveis ou grosseiras. Podem dizer muito, ou nada. Podem traduzir qualquer sentimento. Palavras permitem que as pessoas brinquem com elas próprias. Palavras podem ser apenas palavras, ou podem ser muito mais do que uma vida inteira. Palavras fazem as guerras. Palavras buscam a paz. Com as palavras, pode-se tudo. Apenas não se pode ficar mudo.”

Verônica Pinto Peters

quinta-feira, 15 de abril de 2010

esse é pra ti. só pra ti. II . números .


01. um novo amigo.
02. dois amigos em comum.
21. uma mensagem.
25. uma ligação.
27. um encontro;
um abraço;
chuva;
uma rosa;
muitas novidades.
30. um fim.
01. um feriado;
um recomeço.
02. algumas conversas.
03. algumas novidades.
04. uma caixa;
um beijo.
09. o fim de uma história paralela;
um espetáculo;
uma foto.
10. alguns amigos;
mais de um não;
um bilhete;
uma criança teimosa;
alguns amigos em comum.
11. um passeio;
um pai;
dois ingressos;
uma foto;
uma história;
algumas pessoas;
um compromisso;
uma mensagem.
12. um medo;
várias ligações.
13. uma palheta;
um beijo;
uma hora;
alguns jogadores;
mais novidades;
uma alergia;
um colo.
14. um cuidado.
15. saudade;
um desentendimento.

usava esse cristal por acreditar que ele traria as cores do arco-iris de volta pra mim, que ele seria meu único fexe de luz em alguns momentos, mas me tiraria da completa escuridão. eu usava esse cristal por não acreditar em quase nada, por acreditar que ele era uma coisa singela, que me faria bem. eu usava esse cristal pensando estar protegida, muitas vezes de mim mesmo, do meu lado sombrio que acaba encontrando lugar muito mais fácil nesse mundo de hoje.
esse cristal só tinha um motivo pra estar sempre junto ao peito: luz. e combinei comigo mesmo que ele só sairia dali quando eu não precisasse mais dele pra não ficar no escuro, quando as cores voltassem a fazer parte da minha rotina, quando alguém me trouxesse toda aquela vibração, aquele calor, que só a luz do sol consegue me dar. É por isso que ele não anda mais no meu peito...
tem vezes em que uma hora parece ter muito mais do que sessenta minutos. :/

Razões pelas quais eu não digo 'te amo'...

... ou simplesmente os motivos porque essas palavras tão miúdas parecem não conseguir sair pela minha boca.


Nos dias de hoje, as pessoas amam tudo, amam todo mundo, logo: as palavras 'eu te amo' perderam seu valor inicial. Além de que essas duas palavrinhas acabam por serem ditas muitas vezes sem nem serem sentidas. E as cinco letras, que mudariam o dia de qualquer pessoa, que fariam o sol reaparecer em meio à tempestade, acabam perdendo a cor e o brilho.
Então não digo e não gosto de ouvir. Por medo. Porque penso que, embora pequenas e simples, expressam um sentimento grandioso e, julgo dizer, inexplicável. Medo porque, para cada pessoa, elas assumem uma definição diferente, podem ser muito parecidas para a maioria, mas a sua essência não é sequer semelhante às demais.
As pessoas têm medo de se entregar, de se deixar levar, de se machucar, decepcionar, têm medo até mesmo de se encantar, de se surpreenderem, de serem felizes, de amar e serem amadas.
Já tentei, por diversas vezes e com recursos alternativos, descobrir que quer dizer 'amar'; ainda não encontrei nenhuma explicação que fizesse sentido, então como dizer que amo sem saber o que isso significa? Mas eu ainda não desisti de entender, de acreditar, de pensar que esse sentimento existe de verdade.
Enquanto isso, meu inconsciente me policia e só me deixa dizer " eu amo " quando nenhuma outra palavra consegue traduzir aquilo que eu estou sentindo; por acreditar, realmente, que amar é o maior e o melhor sentimento que existe.

um lugar onde eu possa ir e me perder no tempo enquanto meus olhos se fixam entre as montanhas. onde eu possa gritar, chorar, cantar o mais alto que conseguir, onde eu não preciso me esconder, justificar, ouvir a opnião dos outros. um lugar só meu. onde eu posso ser quem eu quiser, sem ser julgado ou mal interpretado. aaaaah... eu vou é pro alto, vou para os céus, vou sentir o vento forte no meu rosto, que me faz sentir frio e me dá uma inexplicável sensação de liberdade. eu vou é pular lá de cima, sentir a adrenalina no meu corpo e, nem que seja por frações de segundos, vou me deixar esquecer de tudo isso que talvez nem tanto sentido faz...

terça-feira, 6 de abril de 2010

números.

II
ok. não era bem um divã e cortinas de veludo vermelhas, no lugar delas, tinha uma janela com a vista ideal pra aqueles dias típicos que eu não gosto. e bem, apesar de tudo, me pareceu um lugar confortável...
mas tudo lutava contra, o tempo, o clima, os compromissos, preocupações, as palavras, os medos e até os números, tudo parecia insistir em dizer e mostrar : "NÃO!". como nós, meros mortais poderíamos lutar contra uma vontade do destino?! =^

uma semana. sete dias. cento e sessenta e oito horas. dez mil e oitenta minutos. esse foi o tempo entre o fim e o início. o que tinha tudo pra acabar, literalmente, acabou... de começar!
com as milhares palavras, olhares, respostas e incertezas aqui chegamos.
com uma sintonia inacreditável, com os olhinhos brilhando, com os corpos que parecem magnetizados, com o cuidado, o princípio de ciúme, de desejo, de saudade.
sim, eu ia expor aqui os números que explicam essa aproximação, como os mais de cem minutos de ligações, as quase cem mensagens trocadas nestes trinta dias, os dez minutos que se transformavam em três horas num piscar de olhos, fora as horas por MSN, Twitter ou Orkut, e sim, ia fazer isso só pra implicar contigo, só pra te mostrar como os números tornam tudo isso mais claro - e assustador!
mas não... porque, embora eu saiba de todos esse números, eles de nada me adiantam... o tempo, o espaço, o clima e algumas outras variaveis se tornam inúteis quando estamos juntos.
e mesmo tudo sendo muito novo, apesar do medo e da insegurança perante tudo isso, isso já faz parte do meu dia, e até da minha grade de horários meio conturbada...
eu só tenho a agradecer por ti... pelo carinho, compreensão, pelo entendimento da situação. é por cada minuto que passo contigo, por cada situação, discussão, que esse sentimento só tem aumentado, e eu realmente espero que esta base seja a mais sólida possível da nossa construção.

domingo, 28 de março de 2010

fique sério, conte piada, faça cóssegas, brinque, ria, fique com dor na barriga por causa disso, faça um discurso, pule do muro, voe. crie estórias, faça sua história, conheça um artista, se apresente, mostre seu ponto de vista, crie estilos, crie receitas, experimente coisas novas.abra a porta do carro, abrace sem medo, roube um beijo, faça carinho na mão, arrume o cabelo, dê o casaco, dance sem vergonha, grite sem se importar. ligue, lembre, escreva, desenhe, dê flores, surpreenda, viaje, pule, leia, cante. faça coisas inusitadas, se declare, escreva um poema. tire uma foto, beije, relembre. faça um vídeo, escreva um roteiro, mude de casa, mude de cidade. tenha filhos, ensine eles a jogar bola, o que é certo e errado, aprenda o que é certo e errado, brinque com eles. dê importância às coisas. se apaixone, ame, ame a si próprio antes de amar alguém. descubra o que é amar. case. faça loucuras por uma pessoa. mude. tenha amigos, conserve amizades, guarde livros. elogie, não faça críticas sem conhecer, vá ao cinema, assista bons filmes, vá ao teatro. espalhe a felicidade, compre bichos de pelúcia, plante uma árvore. vá a pé ao trabalho, ande de bicicleta, mude o mundo, se importe com o mundo. crie coisas novas, discuta antigas teorias, questione. mude de opnião se necessário, aprenda com o errado, descubra novas tecnologias, tenha idéias. conheça pessoas novas, fale com um estranho, distribua sorrisos. pratique esportes, pule na piscina, tome banho de chuva, fique na piscina com chuva. vá às compras, guarde dinheiro, empreste dinheiro. doe sangue, doe o que você puder. não seja materialista, nem consumista. não perca a fé, acredite em alguma coisa, acredite em alguma pessoa. deixe as pessoas se aproximarem e conhecerem você, demonstre suas qualidades e defeitos. não aponte os defeitos de ninguém. tenha animais de estimação, cuide de uma planta. ligue, tenha planos em mente. fique em casa, saia sem rumo, não se atrase. cuide, tenha ciúmes do que você gosta, lembre de datas importantes, comemore. chore, se emocione, seja otimista. veja o lado bom das coisas. veja os dois lados das coisas. seja sincero, guarde objetos, faça coleções. entregue seu coração, decore sua alma, faça estudos, aprenda, ensine. explique os motivos. arrume, mude. compre uma jóia, leia a bíblia, desfaça-se de coisas materiais. vá até o ponto mais alto que você consegue, veja as coisas de cima e perceba o quão minúsculo é aquilo que parecia tão gigantesco. faça-se presente. dê presentes. conheça novas culturas, novos lugares, cuide de alguém, cuide de si. toque um instrumento. pinte. fique doente e melhore logo, se decepcione e se recomponha. beba. não faça fiascos. demonstre sua felicidade. acolha alguém em sua casa. seja o ombro amigo de alguém. não tenha medo de dizer não. seja paciente. seja duro com o que não concordar. trabalhe. goste do que faça, ou não faça. mude de carreira, aprenda coisas novas, faça coisas inusitadas. se emocione. diga 'eu te amo' somente quando sentir isso. valorize seus sentimentos e os dos outros também. despeça-se de uma pessoa sempre com palavras amáveis. mande cartas. marque um encontro sem conhecer a pessoa. veja o sol se por. veja o sol nascer. deseje apenas um mundo melhor na virada do ano. mude de rotina. mergulhe. contemple a lua, o sol, as estrelas. comemore. contegie. ande de avião, de barco, de moto. diriga. conheça piratas, fique amigo deles. tenha seus próprios tesouros. mude de visual. ouse. atreva-se. permita-se. evite acidentes. tome cuidado. cative. entenda. aproxime. cire laços. não deseje o mal. pense em coisas boas. se faça de bobo, ajude os mais novos, ajude os mais velhos. use uma pessoa para se aquecer. corra para o abraço. sorria. acorde mais cedo, fique sem durmir. surpreenda a si mesmo. use a roupa que estiver com vontade, não a que está na moda. não siga a massa se você não tiver bons motivos para concordar com ela. tome sorteve. saia à noite. durma de dia. beije. abrace. fique um tempo sozinho. suba em uma árvore. sinta o vento no rosto. sinta-se, seja livre. use relógio. perca a hora de vez em quando. assine. cumpra o que disse. perceba as coisas. repare nos detalhes. questione. pense. acredite. sonhe. se encante. se acostume. justifique. concorde. cumprimente. calcule. deseje. tenha medo. acredite na sorte. tenha uma ideologia. sirva de exemplo pra alguém. cante o mais alto que puder. observe. contemple a lua, as estrelas, a noite. contemple o dia também. agradeça. seja educado e gentil. faça brigadeiro na panela. escute. faça o que tiver vontade, mesmo que a sua vontade seja fazer nada. viva e seja feliz.
"É bem mais facil dizer que não. É muito mais facil não me envolver. Não desperdiçar tempo, saliva e corações partidos. Pode ser muito mais doloroso no começo, mas paciência, logo passa. Ao menos suas esperanças e sonhos não foram destruídos por uma pessoa que dizia que te amava.
Ao menos, seu tempo foi mais bem gasto. Ao menos você decorou vários poemas. Ao menos entendeu química, física, e matemática. Criou 25 novas teorias sobre a origem da vida. Escreveu textos bons, ou parcialmente bons. Ao menos não destruiu a vida de outra pessoa que você diz que ama.
E depois de tudo isso, percebe que talvez o problema não foi ele, e nem o lugar. O problema foi a sua incapacidade de deixar que outra pessoa chegue perto o suficiente pra você se acostumar, e até, depender dela.
Mas, dai já é tarde. Já é noite. Você já não vê sentido em quase nada. E resolve deixar assim como está. Porque talvez assim, você não machucará a pessoa que diz que ama, e não deixara que ela te machuque.
"

m.c.a. em um dia qualquer, em um dia como outro qualquer; com os mesmos motivos, sem nenhum razoável; sem números, filósofos ou teorias; com a mesma história, só que com personagens e ambientes diferentes; com as mesmas explicações; com o mesmo coração, só que com sentimentos diferentes dentro dele; sem a mesma razão, na verdade, sem razão alguma; sem os pés no chão, sem a segurança, sem saber o que esperar; com os olhos e pensamentos fixados no mesmo lugar durante horas; sentindo aquilo que tem medo de sentir, aquilo que, na verdade, queria sentir.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Desejo...

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que, se não for, seja breve em esquecer.
E que, esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas, se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos,
Que, mesmo maus e inconsequentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelos menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E, porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que, entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que, nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que, fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que, sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque casa idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só paraque fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que, se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você, sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem.
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E, quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E, se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a lhe desejar.

Victor Hugo

esse é pra ti. só pra ti

(I)
eu não pensei que fosse assim... por semanas venho tentando encontrar explicações e justificativas plausíveis, tentando me convencer de que não é assim. e, confesso, estava obtendo sucesso nessa jornada... até que... putf! uma mensagem, uma ligação. tudo mudou. assim, SIMPLES assim.
foram 4 minutos. exatamente 240 segundos. ou melhor, somente 240 segundos! mas pelo visto, foi tempo mais do que necessário pra me deixar completamente sem chão... como eu vou explicar o sorriso bobo que apareceu aqui e que não dá pra disfarçar? como alguém vai entender o por quê de eu não conseguir sequer cantar uma música?!
e eu preciso dizer que isso tudo é diferente... parece, depois de tanto tempo, que estou livre de novo... sem aquele vazio, aquela sensação de solidão, de não esperar nada ao acordar... tudo passou, deixou de existir, assim como num estalar de dedos. fantástico, brilhante, não?! ok... nem tanto. isso é só o chegar à frente da porta, se quer tocamos na fechadura para abri-la.
alguns dias passaram, algumas situações, encontros, testes, supresas, algumas discussões, algumas novidades e inúmeras teorias. e no fim, qual a conclusão? sem números, sem razões, sem motivos ou explicações, um simples coração com medo de se entregar e se machucar.
mas hoje, depois de todas as conversas conturbadas, das milhares de informações por segundo que tentam desesperadamente se unir na tentativa de fazer algum sentido, aqui estamos.
há muito mais de mil metros nos separando, quase mil segundos em uma velocidade relativamente alta. quando na verdade, todos esses números de nada adiantam, nada significam, pois meu pensamento tem estado ligado a ti durante as vinte e quatro horas do dia; as frases que são ditas pela minha boca sempre carregam o teu nome com elas, as lembranças, os carinhos, e quem diria, até o tempo me faz lembrar de ti.
momento perigoso esse, em que estamos muito mais ligados do que pensei que um dia estaríamos... mas por que será? o que está acontecendo? o que vai acontecer?
como explicar o fato de eu não conseguir mais ir durmir sem ganhar um abraço, um boa noite teu? como entender o fato de eu não me assustar com as coisas que tu me conta, que em outras situações me deixariam de pernas bambas? e as preocupações, os medos, a insegurança, que ao teu lado desaparecem, como explicar?
ok... conseguimos abrir a porta, mas e o que nos espera lá dentro? será que é um divã na frente de cortinas vermelhas de veludo ou um quarto vazio sem um centímetro quadrado de luz? qual será nossa reação ao perceber o que nos aguarda?
(...)

domingo, 21 de março de 2010

de uns dias pra cá tenho ficado apreensiva ao escrever alguma coisa, até uma simples frase, aqui.
certamente, ele não vem até aqui, mas e se -por acaso- por simples sintonia ele vir?! e se ele perceber nas minhas frases mal acabadas o que sinto e penso?
é a vontade de sair dali e ver que alguma coisa além de trabalho te espera... é ganhar um beijo cheio de saudade, um abraço cheio de desejo...
é perceber que nada tem sido em vão, e que aquilo faz a diferença.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas a amada já...

Saudade é amar um passado
que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe
o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudade,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimento é nunca ter sofrido.


Pablo Neruda
"Pois é,
daí fica o dito e redito pelo não dito
e é difícil dizer que foi bonito
é inútil cantar o que perdi
dai nosso mais-que-perfeito foi desfeito
e tudo que parecia tão direito
caiu no chão sem perdão.
Enfim, disfarçar minha dor já não consigo
e dizer, somos apenas bons amigos,
é muita mentira para mim.
Agora, sozinho na solidão, ainda custo
a entender como o amor foi injusto
a quem só lhe deu gratidão.
Pois é, então..."

Chico Buarque

terça-feira, 9 de março de 2010

o que eu faço.

meu trabalho é capturar o sorriso inesperado, o brilho no olhar, aquela certeza de que ainda há magia no mundo e que ela está nos pequenos detalhes.
o que eu faço, nada mais é do que mostrar para as pessoas aquilo que a correria do dia-a-dia nos faz esquecer, é aquilo que a gente acha que só tem em filme ou novela, mas que na verdade, tá ali, do nosso lado. o que eu faço pode parecer banal para muitos, já que poucos -infelizmente- são os que entendem o que essas imagens e mensagens querem dizer.
eu mostro a paixão, a felicidade, o friozinho na barriga por estar cantando uma música, por estar em cima de um palco, ou simplesmente estar declamando um poema. o que eu faço, nada mais é do que mostrar a felicidade para as pessoas, e fazer com que elas sintam vontade de passar isso a diante.
complicado, não é? mas eu sei que não estou sozinha, e que um dia, seremos a maioria.

domingo, 7 de março de 2010

manias.

êêê mania de tentar explicar e entender tudo... por vezes já tentei colocar em palavras esse sentimento, até ao dicionário, Google e "videntes" recorri...
como posso chamar o que sinto por ti? o que sinto ao te ver? o coração acelerado, a paralisia do tempo, tu é tudo o que vejo, minhas pernas insistem em ficar bambas, tudo o que desejo é teu abraço, é sentir teu perfume...

como contar pra alguém que podemos estar a metros de distância, no meio de uma multidão, com milhões de barulhos ao nosso redor e que, mesmo assim, consiguimos nos encontrar? a sintonia é tão surreal que conseguimos inclusive conversar em uma situação como essa.

algumas pessoas costumam chamar isso de amor, paixão, ou alguma coisa do gênero; mas como posso dizer que sinto amor se não sei o que é o amor? será que o que essas pessoas chamam de amor é o que elas sentem ao dizer a alguém "te amo"? se for, o que eu sinto não é amor, tem um outro nome. posso não saber qual é, mas sei que não é disso que falo.
isso que eu sinto, não cabe dentro de mim, eu não consigo sequer disfarçar... quero correr ao teu encontro, cantar músicas olhando no teu olho, deixar as pessoas ao redor sem nada entender. eu quero poder contar contigo, quero poder pular, gritar, dançar contigo. isso que eu sinto, é o que me faz crer que o que existe na ficção tá muito próxima da nossa realidade. e mesmo não sabendo direito como chamar, eu sei que isso que sinto tá longe de acabar.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ao nosso redor, todas as pessoas interpretam de um modo diferente aquilo que estão vendo, ou será que nós é que estamos de olhos fechados?
Mas por que eu não paro de pensar nele? Por que eu tenho vontade de contar pra todo mundo coisas que fizemos naqueles momentos em que estávamos juntos? Por que tenho que me controlar pra não pronunciar o nome dele em meio à uma conversa? Por que eu me senti tão a vontade quando aqueles olhos azuis penetrantes se aproximaram dos meus, normalmente tão inseguros?
E aos poucos eu vou percebendo que a janelinha do msn não vai subir à noite, que aquele abraço me dá mais segurança do que devia e que estamos perto demais um do outro, sem sequer nos darmos conta disso.

domingo, 31 de janeiro de 2010

-Eu sentia...amor. Imenso, emocionante, maluco, só...amor.
-Como sabe quando sente amor?
-Acho que quando sentir amor, não vai precisar perguntar isso...

domingo, 24 de janeiro de 2010


um sorriso, um abraço, ciúmes bobo de amigo... uma felicidade extrema por simplesmente dividir a cada dia mais coisas contigo.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Definitivamente... O Fim


Acabou. Simples assim. Já tava programado, mas o que dizer àquelas pessoas que no decorrer dos meses aprendi a gostar? Aquelas pessoas, que a cada dia me cativaram e se tornaram importantes pra mim, simplesmente terão de ir embora, seguir com suas vidas, com seu trabalho.
Não gosto muito de finais, de despedidas então, nem se fale! Tenho medo de não viver mais aquilo depois da despedida, de não conseguir retornar ali, seja para olhar o pôr-do-sol ou roubar um outro abraço, tenho medo que eu não consiga passar outros bons momentos naquele lugar ou com aquela pessoa, medo...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Um relicário imenso desse amor...

Não é a primeira vez que faço uma "loucura"dessas... tudo parece tão impulsivo, natural que me faltam motivos e até mesmo forças para lutar contra esses sentimentos.
Mas como eu poderia imaginar que dentro de poucos dias me pegaria pensando em ti em cada coisa que faço? E o que fazer pra controlar essa emoção, que vira minha cabeça e mexe com meu frágil coração?

quando estamos apaixonados às vezes é uma noite que faz tudo ficar completo

eu só queria ter coragem pra ficar

a gente faz coisas tão bobas por amor

não dá pra te perder outra vez

seu amor é só meu?

me sinto algemado por essa paixão
Mas eu não entendo por que eu continuo aqui...simplesmente esperando por aquilo que já tive ou que, no caso, aquilo que eu poderia ter, se não fosse a minha espetacular e fascinante capacidade de ver como as coisas serão e mesmo assim não fazer nada a repeito.
Há dias escrevo em minha cabeça um texto que resumiria/explicaria essa situação um tanto patética e fantástica. mas antes de explicar o que aconteceu, vamos ao inicio!

Na última semana, por incrível que pareça, consigo contar nos dedos de uma mão as "preocupações" que atormentam minha cabeça, uma delas são as tantas (?) formas de encontrar uma pessoa que não sabe teu nome, não tem nenhuma informação sobre ti a não ser que tu estás sempre com uma câmera na mão, supostamente trabalhando. e o que eu sei sobre esta pessoa? que ela simplesmente não tem rotina, nenhuma informação de internet ou amigo em comum. então eu pergunto: como fazer para encontrar essa pessoa? e se eu disser que essa pessoa é pública, você consegue perceber quão difícil isso fica?!

A história é a seguinte: nos conhecemos há um pouco mais de um ano e óóóóbvio, não conseguimos conversar realmente até então. as poucas vezes que nos vimos foram em meio à entrevistas ou trabalho...então nunca ficamos mais do cinco minutos conversando.
Eu não consigo encontrar palavras racionais que expressem essa vontade de encontrar essa pessoa, é que seria praticamente impossível que ela se lembrasse de mim; eu fui só mais uma das vááárias pessoas que ela conheceu em um dia. Mas não, ela lembra, ela sabe. e atormenta minha cabeça com isso. ainda!

old one.

Eu quero alguém que não me julgue pelas minhas amizades, atitudes ou roupas. Alguém que saiba que o que estou pensando, o que gosto ou quero não é necessariamente o que esta pessoa acha. Alguém que me aceite, mesmo com esse jeito meio frio e romântico ao mesmo tempo. Eu quero alguém que me ame do jeito que eu sou; e isso pode parecer piegas ou trivial, mas é só o que tenho buscado.
Quero alguém que me abrace, me pegue no colo, me beije sem medo. Alguém que me faça esquecer do mundo, esquecer que algum dia fiquei mal por alguma coisa. Quero alguém que cante, que dance comigo sem vergonha do que vão pensar. Quero alguém perfeito pra mim. Quem sabe, esse alguém, não pode ser você?
olhos apaixonados nunca conseguem ver...


"A grande questão que nunca foi respondida, e que eu ainda não fui capaz de responder, apesar de 30 anos de pesquisa sobre a alma feminina, é: o que querem as mulheres?" Sigmund


"eu sempre acreditei no amor, agora eu resolvi mudar..."
"Deveríamos nos livrar, de uma vez por todas, da sedução das palavras!"
Friedrich Nietzsche

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

As Vantagens de Ser Invisível - Parte I

Eu tava pensando...ficar só não é tão ruim quanto parece, há prazeres que só a solidão pode nos proporcionar.
Tá, pode parecer extremamente hipócrisia ou até mesmo demagogia isso que eu estou falando, especialmente se você me conhece, mas é que eu simplesmente me dei conta disso.
Eu não sei bem o por quê, mas eu nunca gostei de ficar sozinha; tinha até medo, me sentia insegura, ficava imaginando coisas e pessoas, parecia filmezinho de terror pra criança.
Tudo começou quando eu encontrei um amigo com quem não falava há anos, e durante aquele papo patético e sem graça que a gente sempre tem até chegar à antiga intimidade, veio aquela pergunta fatal: você já consegue ficar sozinha ou ainda tá namorando com alguém?
Não era uma pergunta de grande relevância a ponto de fazer eu pensar na minha resposta, que provavelmente tiraria meu sono, mas a indagação veio a calhar justamente porque seu sentido era o oposto do que a primeira impressão causa. Ele se referia a esse meu medo bobo, infantil e despresível de ficar só; do fato de eu não conseguir sequer andar uma quadra sem algum conhecido ao meu lado. Ele chamava essa necessidade de ter alguém do meu lado de namorado e, segundo ele, essa seria minha única solução.
A surpresa do fato é que durante os anos em que ficamos sem nos falar, esse hábito não havia mudado; foi só com essa pergunta que uma luz se acendeu minha cabeça e fez com que eu me desse conta de quão patético ele era.
A partir deste dia procurei me desligar do mundo, das pessoas ao meu redor e simplesmente sair, pular, gritar na rua se tivesse vontade. E foi dando esses pequenos passos na pacata cidade onde moro que descobri as vantagens de se estar sozinho...

essa história terá muuitos outros capítulos ainda

Eu não sei que palavras usar para dizer-te o que quero. por isso peço, desde já, desculpas por palavras trocadas ou pelas minhas (muitas) frases sem sentido.
Dizer que te conheço é algo completamente injusto com as pessoas que o conhecem a anos, mas nas poucas horas em que passamos juntos pude perceber a pessoa maravilhosa que tu és. Com um sorriso estampado no rosto a todo momento, era impossível ficar ao teu lado sem dar milhares de gargalhadas, o jeitinho bobo, desajeitado, o olhar curioso, cauteloso e detalhista, as palavras doces, o sotaque que fazia minha cabeça girar procurando traduções, tudo me encantava, me fascinava; estava feliz ao ter te conhecido desde os primeiros 10 minutos que passamos juntos. x)
Neste dia em que passei contigo, fiz coisas que nunca tinha feito antes, me diverti como nunca e, com certeza, me lembrarei de todos os detalhes, de todos os lugares em que estivemos juntos. E sabe, isso pode parecer até mesmo patético mas me lembrarei de tudo, por muuuito tempo!
Os passeios, as risadas, a comunicação meio falhada no início, até mesmo os patos, o abraço de despedida, o cartão com as palavras mais sinceras que alguém já escreveu, e a promessa da dança. Essas são apenas algumas das coisas as quais iremos nos lembrar e rir no nosso próximo encontro! e ainda passaremos momentos muito mais divertidos que estes que passamos "cá".
:)
é como se esse sentimento fosse passando por etapas... uma onde eu tava ainda te descobrindo, depois quando eu estava louca por ti, aí o medo de te perder, te esquecendo e agora... como meu amigo.
Quase inacreditável. Mas talvez nós tenhamos chegado à nossa melhor fase... o abraço de reencontro, como se durante ele nada pudesse nos machucar, as conversas que aliviam tanta coisa, os momentos só conversando à toa... tudo é tão básico e tão perfeito ao mesmo tempo.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010














Mesmo não trabalhando, me sinto vazia, incompleta, ao passar pelo menos parte do dia longe de algum local de trabalho. Eles conseguem trazer a palavra certa, a animação, a força pra continuar. Na verdade, são simplesmente fascinantes, pelo simples motivo de gostarem do que fazem.
um moreno alto, no meio da multidão, com um sorriso encantador vindo na minha direção. Como eu poderia imaginar que a razão por aqueles olhos brilharem tão fascinantemente seria essa?